Amigos Cadastrados

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

EU, SACERDOTE?

EU, SACERDOTE?

No meio de tanta informação e revelação muitas pessoas estejam se auto questionando, se são realmente sacerdotes? Infelizmente nossa mente foi programada para aceitar qualquer coisa, menos a idéia de uma mudança desta dimensão. Entretanto, a Palavra de Deus é clara quando demonstra que através da abundante graça de Deus e o dom da justiça nos transforma e nos recoloca num novo ambiente, numa nova condição.

A verdade é que Cristo nos salvou para fazer de nós um reino de sacerdotes, e qualquer realidade aquém disto é razão de lamentarmos.

Deus nos mostrou durante toda a história do antigo testamento que seria preciso uma intervenção dos céus para nos recolocar no lugar para o qual fomos criados. Que o antigo modelo que estava sujeito ao pecado não era a nossa realidade, mas que a nossa verdadeira vida e identidade seria manifesta. Deus nos daria um sinal, ele enviaria o Emanuel, o modelo pelo qual deveríamos tomar como inspiração, o meio pelo qual conseguiríamos alcançar, compreender e cumprir seu propósito.

Hebreus 7:11

O sacerdócio levítico é a maior expressão do relacionamento com Deus no Velho Testamento, onde homens separados de geração a geração se apresentavam diante dEle para a administração do templo e de seus utensílios. Entretanto, este sacerdócio foi incapaz de gerar o aperfeiçoamento que o verdadeiro e único Sumo-sacerdote viria executar, bem como a manifestação do caráter e missão do Reino de Deus.

No entanto, sabemos que não fomos chamados para pertencermos a uma linhagem de sacerdotes reprovados, e sim para ingressarmos por meio de Cristo em uma nova realidade. Agora, aperfeiçoados podemos fazer parte de uma nova linhagem sacerdotal que compreende o caráter de sua missão.

É incompatível com o Reino de Deus pensarmos que podemos oferecer algum serviço a Deus sem um relacionamento genuíno com Ele. Se decidirmos por esta prática estaremos reproduzindo o mesmo erro que por várias vezes foi apontado como incapaz de gerar prazer ao coração de Deus.

Também é inadmissível pensarmos que nossa missão como sacerdotes tem haver com a obrigação e cumprimento de algum tipo de serviço, antes, está extremamente ligada a nossa identidade.

Se entendermos que nossa identidade trás em si toda carga genética sacerdotal, seremos integralmente filhos e sacerdotes em todos os lugares, não limitando nossa prática apenas aos templos.

O problema é que hoje muitos ainda tentam oferecer serviços a Deus sem conhecê-lo. Deus nos chamou primeiramente para o relacionamento pessoal e depois para manifestá-lo.

Incrível é o fato que só existe uma maneira de manifestar a Deus, e é segundo a vontade de DELE. Esta equação dificilmente é vista em nossos dias, pois o ser humano tem uma forte tendência em entender a vontade de Deus a partir da sua própria vontade e de seus pré-conceitos.

No momento que fizemos a obra de Deus segundo a nossa vontade, ela deixa de ser a obra do Senhor e passa ser um serviço puramente humano com aparência de piedade.

EFÉSIOS 2:10

Precisamos conhecer a Deus para conhecermos a nós mesmos e assim descobrirmos as obras que Ele preparou para que andássemos nelas. Ou seja, as obras que muitas vezes desejamos realizar desfocados de nossa identidade não podem satisfazer a Deus e seu propósito, necessitados andar e cumprir as que Deus já estabeleceu para nós. Não se trata simplesmente de um esforço puramente humano, mas uma descoberta espiritual, um lugar em Deus onde as coisas sobrenaturais acontecem naturalmente.

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