Amigos Cadastrados

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

PODE O CRENTE SER LADRÃO?

ROUBARÁ O HOMEM A DEUS?

Não é de estranhar que tão facilmente pensamos que não roubamos a Deus simplesmente pelo fato de entregarmos nosso dízimo, o que muitos fazem apenas para cumprir uma liturgia, sem ter o entendimento do seu significado. A verdade é que por muito tempo diversas pessoas pregaram para não roubar e acabavam roubando, dando seguimento a religião dos fariseus, que diziam ao povo: "Não roubem", e os mesmos acabavam roubando.

Temos orado para Deus trazer um alinhamento sem precedentes, que elevará nosso nível de adoração prática e de justiça, rompendo com muitos falsos ensinos e nos libertando da mediocridade. E uma das áreas que seremos atingidos será nas finanças.

Nossa relação com nossas finanças revelam o nível de compreensão de nosso sacerdócio.

Malaquias 3:7-8

Neste texto de Malaquias Deus confronta um povo religioso e completamente duro em sua compreensão. Estavam roubando e nem sentiam mais o peso de suas práticas. Da mesma forma, hoje muitos crentes devem pensar que são fiéis a Deus simplesmente por carregar um título de "crente", escondendo muitas vezes a idolatria fruto de sua avareza.

É triste, mas muitos corações estão alicerçados em falsos tesouros, impossibilitando homens e mulheres de experimentar uma novidade de vida em Cristo, e o prazer de viver seus princípios, uma disposição de obedecer sem legalismo ou pressão, pois não somos mais escravos.

Mateus 17:24-27

No evangelho de Mateus, Pedro é indagado sobre impostos e JESUS deixa claro que os impostos os reis da terra cobram dos seus servos, e que os discípulos já estavam libertos deste peso. O significado melhor na passagem não é a isenção de impostos como muitos preferem entender, mas a libertação da antiga identidade, o que gerava um peso e obrigatoriedade com aquilo que era imposto pelo governo.

Jesus estava ensinando para Pedro e para todos que desejam ser livres, que a relação com os impostos para um homem livre é totalmente diferente da que é para os escravos deste mundo. Precisamos entender que o fato de estarmos livres de uma "lei", não significa que não cumpriremos o princípio.

O mestre também deixa claro que neste caso, que muitos princípios seriam cumpridos por amor, para que ninguém viesse a tropeçar pela liberdade dos filhos. Para que não fossem gerado escândalos os discípulos deveriam se submeter.

Romanos 2:24

A igreja precisa ser batizada de temor, pois o número dos violentados pela religião tem crescido a cada ano, homens e mulheres escandalizados por práticas erradas e corruptas. Hoje, muitas estruturas estão comprometidas com tanta sujeita. Mas glórias a Deus que em 1 Pedro 4:15-17 percebemos um alerta para que nenhum cristão padeça como ladrão, alertando que o juízo começará exatamente pelo povo de Deus.

Muitos estão pensando que para não serem achados como ladrão basta cumprir a liturgia dos dízimos, como se fosse um ato de lavar as suas mãos ou um cerimonial para remover todo o peso da consciência. Mas o ato de dizimar não remove por si só a culpa de quem está roubando.

Talvez alguns dizimistas compram e não pagam, fraudando o comércio e irmãos, prosseguindo enganando com sua consciência cauterizada pela cultura da vantagem.

Crente que compra e não paga deve se arrepender  e pagar o que deve para não ser achado como ladrão.

Sabemos que existem casos e casos, e que alguns sofrem por alguma crise, mas seu coração deve ter o desejo e a decisão de acertar suas dívidas assim que possível. Mas na maioria dos casos, os escândalos revelam que ações como estas são motivadas por um caráter reprovado.

Romanos 13:7

Lucas 20:21-26

Textos como o de Lucas podem ser mal interpretados por muitos, para dar lugar ao diabo e manter o ser humano longe de um ambiente de revelação e transformação. Mas o que JESUS estava fazendo era colocar na balança da justiça os impostos e aquilo que entregamos para Deus. Mostrando que se somos dizimistas mas não pagamos nossos impostos somos ladrões da mesma forma.

Uma interpretação desta coloca em "xeque mate" muitas de nossas práticas, encosta uma faça pontiaguda na garganta de nosso egoísmo, manipulado por falsos princípios e doutrinas.

Precisamos dar a Deus o que é de Deus, e a Cezar o que é de Cezar.

Jesus não colocou isso na mesa para que avaliássemos, mas lançou como um princípio para que o nome de Deus não fosse blasfemado.

Mateus 5:20

No sermão da montanha Cristo ensina que nossa justiça, a manifestação das transformações que sofremos internamente, devem ser superiores as práticas que os fariseus faziam para manter seus "status" de homens "religiosos". Os fariseus roubavam a Deus pois davam o dízimos de tudo mas negligenciavam o amor e a misericórdia.

Muitos estão retendo em suas mãos aquilo que Deus proveu para o cuidado daqueles que não possuem o básico. Muitas nações estão sofrendo pela negligência de uma igreja rica e insensível. Muitos estão morrendo de fome pelo fato de muitos estarem se embriagando com suas próprias vinhas. Devemos lembrar que reter algo que não é nosso, mas que nos foi concedido como resposta aos que estão clamando, também pode ser comparado a um roubo.

Não podemos falar de Reino de Deus e não cuidar desta área da igreja. Nossas finanças precisam de cura. Precisamos nos arrepender. Creio que será um alinhamento que custará caro para muitos.

Lembre-se: "Os ladrões não entrarão no Reino de Deus".

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

COMO ENXERGAR AS TRIBULAÇÕES?

O ESPINHO NA CARNE

As experiências conhecidas como pressão ou tribulação, quando enfrentadas num ambiente de aperfeiçoamento e não por consequência de pecados, podem produzir bons frutos e ainda manifestar qual a dimensão do nosso relacionamento íntimo com Deus. Não existe lugar melhor para tirar um extrato de nosso secreto senão estes lugares de prensa.

Assim como JESUS no GETSEMANI enfrentou a pressão e o que sair mais forte e dirigir-se para a vontade do Pai foi a profunda intimidade com Ele.

Tg 4:17

Quando JESUS suportou a pressão do GETSEMANI mostrou estar disposto a voltar para o Pai, e para isso acontecer tinha apenas 1 forma, 1 meio, não poderia pecar e morrer como os outros homens. Sabendo que a vontade do Pai implicava na cruz e que sabendo do bem que deveria fazer não poderia tomar outra decisão, a não ser que pecasse o que comprometeria todo o propósito eterno, decidiu ir até o fim, saindo vencedor.

Quando JESUS foi tentado no deserto resistiu a satanás simplesmente lembrando da palavra de Deus, manifestando o que tinha em sua intimidade com o Pai.

2 Co 12:7-9

Paulo em quando escreve aos Corintios expõe a relação entre REVELAÇÃO E FRAQUEZA. Quando um homem de Deus começa a mergulhar num ambiente de revelação ele mudará seu conceito sobre fraquezas e tribulações. É semelhante a um dispositivo de proteção para manter o homem como um vaso de barro nas mãos do oleiro, não perdendo a identidade de vaso de glória. Em 1 Co 12:9-10 chega ao ponto de expressão que sentia prazer nas fraquezas, depois de descobrir por revelação que nelas o poder de Deus seria aperfeiçoado, transformando-o num recipiente do poder de Cristo.

O espinho é algo necessário, independente da sua natureza.

Hoje, infelizmente muito evangelhos falsos têm sido pregados afastando o homem do ambiente de elevação, simplesmente alimentando a iniciativa de fugir de qualquer tipo de luta e sofrimento.

Gl 1:8

A humanidade perdeu a graça de ligar com as fraquezas, estamos adoecendo.

Assim como podemos enfrentar 2 tipos de tristeza, uma segundo o mundo e outra segundo Deus que gera arrependimento, assim também podemos enfrentar as tribulações de duas maneiras totalmente diferentes, precisamos preparar um povo para que através do verdadeiro evangelho possamos enfrentar e passar por estes momentos segundo a vontade de Deus.

2 Co 4:7-11 e 16-18

Rm 5:1-5

Enquanto falsos mestres ensinam e estimulam um povo a fugir do ambiente de tribulação não compreendendo as adversidades e desafios, Paulo glorifica a Deus pois desta forma não é confundido por ter firme cada vez mais a sua esperança.

Qual a esperança da igreja de nossos dias?

Rm 8:18

Nossa disposição de renúncia e de suportar as adversidades é equivalente ao nível de nossa esperança. As pressões têm o poder de manifestar a verdade. Estamos sendo medidos não pelos nossos sermões e discursos, e frases eloquentes, mas por nossas reações quando passamos por tribulações e pressões.

1 Co 9:25-27

2 Tm 2:10-13

Cl 1:24-29

Vivemos um crise de esperança, de motivação, de destino, a igreja se torna fraca a cada dia por desejar algo que é contrário a vontade de Deus.

Hb 6:18-19

Nossa esperança é a âncora de nossa alma, sem ela, nós tornamos inconstantes levados por qualquer vento de doutrina.

Ef 4:14

Qualquer evangelho que remove a cruz e o ambiente de provação, remove também a esperança, e o lugar de revelação.