Amigos Cadastrados

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A CURA PARA ANSIEDADE

A CURA PARA ANSIEDADE

Todos nós sabemos que a ansiedade é uma das piores causas de muitas das enfermidades sofridas por esta sociedade moderna. Nosso estilo de vida não ajuda pois estamos mergulhados numa sociedade capitalista, onde o consumismo desenfreado governa lançando novas necessidades a cada dia para um público cada vez mais insatisfeito.

Insatisfação e ingratidão são problemas que andam de mãos dadas com todo ansioso.

A ansiedade não permite que o ser humano desfrute de plena satisfação, por isso que a palavra de Deus nos adverte para não andarmos ansiosos por coisa alguma, nem pelo que comer, nem pelo que vestir, pois estas são necessidades básicas.

No sermão da montanha JESUS pede para todo discípulo buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas seriam acrescentadas.

Talvez muitos podem estar perguntando: Quais são estas coisas que seriam acrescentadas?

Será que Deus assumiu um compromisso com os caprichos e luxos de nossa sociedade.

O que vemos hoje são muitas pessoas seguindo a Cristo pelo que Ele pode proporcionar, segundo uma falsa religião que promete coisas que não poderia oferecer.

Uma falsa religião está alimentando as concupiscências de muitas pessoas que poderiam ser libertas, mas estão sendo mantidas cativas.

Em João 6 muitas pessoas seguiram JESUS pelos sinais, mas depois tiveram a oportunidade de comerem do pão que havia sido repartido e multiplicado.

João 6:26-27
"Respondeu- lhes Jesus:Em verdade, em verdade vos digo:vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo."

Logo depois JESUS afirma que eles haviam mudado, pois estavam seguindo a Ele não pelos milagres, mas por que tinham comido e se fartado.

Jesus permite que pessoas o sigam com interesses em milagres e em fartar-se, mas não deveriam permanecer com esta mentalidade por muito tempo.

A VERDADE É QUE TODOS QUEREM FARTAR-SE.

Mas como fartar-se com coisas que são perecíveis e incapazes de gerar plena satisfação no coração do homem? Pessoas que entram nesta estrada correm e nunca alcançam, é como correr atrás do vento, é pura vaidade.

O Mestre estava ensinando que se o povo buscasse a Ele e comesse de sua carne e seu sangue nunca mais teriam o problema de saciedade, estariam satisfeitos para sempre, independente das circunstâncias.

Uma outra passagem para manifestar o mesmo princípio é quando JESUS conversa com a mulher samaritana que havia ido tirar água do poço de Jacó. Jesus disse que se ela bebesse de sua água nunca mais teria sede.

Jesus não estava falando que ela nunca mais sentiria sede física, mas que não seria escrava de qualquer necessidade que pode mover e escravizar o ser humano. A preocupação de todos os dias conseguir algo para beber não iria mais ocupar espaço em seu coração.

Hoje infelizmente homens não se limitam a ficar ansiosos pela água e pelo pão, mas estão cada vez mais agitados por necessidades que têm sua origem em outras pessoas, mas que contaminam com muita facilidade.

O fato é que podemos ter vindo para Cristo com muitas expectativas erradas, mas Ele nos ensina e espera que venhamos a buscá-lo em primeiro lugar, e que as coisas secundárias se tornem insignificantes em relação ao potencial de nos deixar ansiosos.

Cristo deu o exemplo para todos nós que é possível viver uma vida livre desta ansiedade que é a fonte de muitas doenças. Jesus chegou a dizer que tinha uma única fome, ou seja, uma coisa apenas era capaz de move-lo, de chamar atenção de seus olhos, de tomar seu coração, que era FAZER A VONTADE DE SEU PAI.

Por incrível que pareça, fazer a vontade de DEUS é a única forma de encontrar descanso e ficarmos livre de ansiedades.

FAZER A VONTADE DE DEUS GERA SATISFAÇÃO PLENA, UM ANTÍDOTO CONTRA FATORES QUE GERAM ANSIEDADE.

A multiplicação também ensina que jamais estaremos prontos para experimentarmos milagres como estes se estivermos dominados por ansiedades.

Somente uma pessoa livre de ansiedade por dividir-se a si mesmo, afim do próximo alcançar também está saciedade sobrenatural.

O que a igreja precisa viver é a verdadeira multiplicação, de repartir não as coisas que lhe sobram, mas de repartir a si mesma. Esta é a verdadeira multiplicação que manterá nosso coração imune e saudável.

Por isso que muitas pessoas que se dizem crentes estão mergulhadas em ansiedade, pois estão envolvidos num efeito cascata, onde aqueles que deveriam estar manifestando o Reino, estão procurando também fartar- se com outros alimentos, não com a vontade de Deus.

CRISTO É O MODELO A SER SEGUIDO.

Cristo é o exemplo de uma vida simples, capaz de crescer dando graças a Deus, e conseguir apreciar até mesmo as coisas pequenas da vida que hoje passam despercebidas por um povo extremamente agitado.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

PAIS DISPOSTOS A PADECER

Pais dispostos a padecer.


Parece que chegamos em dias que não há mais nada tão desafiador do que criar filhos a maneira de Deus. Não por ter Deus falhado em algo, mas por que nós nos desviados tanto de nossa missão que parece irreversível, pelo menos humanamente falando.
Acreditamos que gerar filhos, preservando-os para o propósito eterno de Deus é algo imensurável, incomparável com qualquer outra tarefa que possamos cumprir ou serviço que venhamos a prestar. Gerar filhos segundo as escrituras é uma das poucas missões que exige um conhecimento de Deus como Pai, ao ponto dEle empartir conosco seu próprio atributo, o da paternidade. Isso não podemos ensinar ou forçar alguém a viver, podemos apenas criar um ambiente onde os pais possam se converter ao coração dos seus filhos, para que os filhos possam então se converte aos pais, e assim, ambos glorificarem o nome do Pai.
Criar filhos é uma tarefa árdua e ao mesmo tempo gratificante. Não pode ser comparado com qualquer investimento material ou natural, pois é algo eterno. Aprendemos que nesta missão teremos que escolher entre duas opções para desempenharmos nosso papel. Entre as opções temos: a primeira, de escolher semear segundo os padrões de Deus, e a segunda conforme o modelo mundano e diabólico.
Precisamos esclarecer que todos, consciente ou não estarão semeando algo, a questão é nossa postura diante desta responsabilidade.
Salmos 126:6
Neste Salmo percebemos uma lei espiritual que denuncia um problema que está se tornando a cada dia mais comum: pais e mães chorando pelo que seus filhos se tornaram. A tristeza de muitos pais é apenas um extrato ou um saque de tudo o que semearam. Quando muitos decidem negligênciar os anos de grande investimento, principalmente os primeiros anos até a adolescência, depois iniciam um processo de colheita terrível de seu próprio erro. Em vez de se dedicarem e renunciarem sua vida por este propósito, preferiram viver e se dedicarem aos seus próprios sonhos e cobiças, esquecendo a semente preciosa lançada em seus filhos.
O que muitos pais esquecem é que seus filhos são uma boa terra, e que de alguma forma seus responsáveis devem cuidar deste terreno para que não desenvolva algo nesta área que destrua ou prejudique a boa semente, pois certamente algo irá nascer, bom ou ruim, inevitavelmente teremos que colher algo.
A verdade espiritual é que no período de investimento na infância de um filho vale a pena todo esforço, e não estamos falando de investimentos financeiros para compensar a ausência, pois dinheiro nenhum vai suprir o que a presença de um pai e de uma mãe pode fazer através da atenção, ensino e correção.
Todos os pais colherão algo, se houverem dedicado tempo e suas vidas colherão com júbilo, mas se negligenciaram suas responsabilidades terão que enfrentar esta experiência com tristeza e muitas lágrimas.
Mas nem tudo está perdido, pois por ser um princípio espiritual Deus pode trazer restauração e compensar o tempo perdido, por isso da profecia de MALAQUIAS que diz que nos últimos dias haveria uma unção especial que converteria o coração dos pais aos filhos.
O que precisa acontecer em nossos dias é a conversão dos Pais.
Marcos 4:26-29
É impressionante como Deus deixa claro para todos os interessados, que estes não precisam se preocupar com o crescimento, mas sim com o cuidado da terra, ou seja, nosso papel como pais é plantar e cuidar, mas precisamos descansar para que possa acontecer o crescimento saudável.
Infelizmente, a boa intenção de muitos pais tem atrapalhado o crescimento destas sementes, pois não se limitam em se preocupar com a tarefa deles, mas acabam ficando ansiosos pela parte que cabe a Deus. Não precisamos como responsáveis pelos nossos filhos de se preocupar com quando e como se manifestará a semente que plantamos. Existe um tempo para tudo, e o Senhor sabe de todas as coisas, precisamos apenas cuidar bem da boa terra e zelar pela semente.
Quando os pais colocam as mãos na semente com a boa intenção de produzirem mais rápido podem sufocar e comprometer o crescimento natural.
1 Corintios 3:7-8
Por isso que a criação de filhos segundo os padrões divinos é necessário um lugar de DESCANÇO em Deus, um lugar secreto para que este pai e esta mãe consigam lançar todas as preocupações em relação aos dias terríveis que estão vivendo. Os dias são maus, mas Deus tem um lugar para que os pais possam descansar enquanto Deus promove o crescimento. Este período é o momento em que mais choramos, pois cuidar e zelar desta terra e semente é algo muito árduo.
Os pais precisam estar dispostos a padecer.
Hoje muitos pais não conseguem renunciar a sua própria vida por amor a sua família, da mesma forma homens e mulheres a cada dia estão menos dispostos a se entregarem por amor a Deus. O ser humano não deveria pensar em gerar sem antes estar disposto a padecer. Deveriam todos calcular quanto custará tal propósito, para que depois de iniciarem não sejam encontrados em falta  justamente por não cumprirem com suas responsabilidades.
É surpreendente como muitos pais podem escolher por si mesmos e abandonarem seus filhos. Homens e mulheres cheios de boas intenções, mas cegos quanto a responsabilidade paterna e materna. Abandonam seus filhos nos momentos em que mais precisam, não há nada que compense uma paternidade irresponsável.
1 Tessalonicenses 3:8
O sentimento que precisaríamos ter é o mesmo que o apóstolo Paulo tinha em relação em seus filhos espirituais. Paulo não se permitiu viver enquanto seus filhos não estivessem firmes no Senhor.
Gênesis 18:17-19
Da mesma forma Deus testemunha a respeito de seu servo Abraão, pois o mesmo foi considerado como seu amigo por que tinha firme em seu coração o princípio de consolidar seus filhos e sua casa, ordenando-os a guardarem os caminhos do Senhor.
Não há nada mais excelente que um pai e uma mãe possa fazer do que confirmar seus filhos nos caminhos de Deus. Não há legado maior e melhor do que filhos que descobriram um lugar onde podem se relacionar com seu Deus de forma pessoal e intima.
Depois desta confirmação poderemos então viver como quem cumpriu com sua missão, enquanto isto não ocorrer precisamos manter nosso foco principal em preservar nossa próxima geração.
Sabendo destas coisas precisamos estar dispostos a padecer. Sofrer no período em que estamos cuidando de nossos filhos, enquanto semeamos e aguardamos que está boa semente cresça. Estando cientes que em muitos momentos teremos que enfrentar amargos sentimentos ao ver que estéticamente parece não estar havendo mundanças. Muitas vezes ensinaremos muito, mas demorará muito também para amadurecerem, e isso faz parte do processo.
A esperança é que a alegria de colher com júbilo não se compara com o choro que podemos experimentar enquanto semeamos.
Pais, temos uma missão, nos converter ao coração dos nossos filhos!


Deus abençoe esta geração!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

EU, SACERDOTE?

EU, SACERDOTE?

Hebreus 7:11

O sacerdócio levítico é a maior expressão do relacionamento com Deus no Velho Testamento, onde homens separados de geração a geração se apresentavam diante dEle para a administração do templo e de seus utensílios. Entretanto, este sacerdócio foi incapaz de gerar o aperfeiçoamento que o verdadeiro e único Sumo-sacerdote viria executar, bem como a manifestação do caráter e missão do Reino de Deus.

No entanto, sabemos que fomos chamados para pertencermos a uma linhagem de sacerdotes reprovados, e sim para ingressarmos por meio de Cristo em uma nova realidade. Agora, aperfeiçoados podemos fazer parte de uma nova linhagem sacerdotal que compreende o caráter de sua missão.

É incompatível com o Reino de Deus pensarmos que podemos oferecer algum serviço a Deus sem um relacionamento genuíno com Ele. Se decidirmos por esta prática estaremos reproduzindo o mesmo erro que por várias vezes foi apontado como incapaz de gerar prazer ao coração de Deus.

Também é inadmissível pensarmos que nossa missão como sacerdotes tem haver com a obrigação e cumprimento de algum tipo de serviço, antes, está extremamente ligada a nossa identidade.

Se entendermos que nossa identidade trás em si toda carga genética sacerdotal, seremos integralmente filhos e sacerdotes em todos os lugares, não limitando nossa prática apenas aos templos.

O problema é que hoje muitos ainda tentam oferecer serviços a Deus sem conhecê-lo. Deus nos chamou primeiramente para o relacionamento pessoal e depois para manifestá-lo.

Incrível é o fato que só existe uma maneira de manifestar a Deus, segundo a vontade de Deus. Está equação dificilmente é vista em nossos dias, pois o ser humano tem uma forte tendência em entender a vontade de Deus a partir da sua própria vontade e de seus pré-conceitos.

No momento que fizemos a obra de Deus segundo a nossa vontade, ela deixa de ser a obra do Senhor e passa ser um serviço puramente humano com aparência de piedade.

Este padrão de conduta que envolve aparência, boas intenções e propósito reprovável foi plenamente rejeitado por Cristo, como vemos na passagem abaixo:

Lucas 10:25-37

Nesta passagem fica claro que JESUS se coloca como um improvável samaritano que surpreende a todos pelo seu amor e dedicação incondicional ao próximo, reprovando um sacode e levita da linhagem de Arão, mostrando que agora somos chamados a entrar em um novo lugar em Deus. Os dois padrões reprovados na parábola tinham práticas liturgias e religiosas, mas não ações do Reino de Deus.

Nossa responsabilidade é manifestar uma prática sacerdotal conforme este bom samaritano, e não como sacerdotes e levitas que seguem um padrão caído e farisaico.

Deus escolheu ser amado através do necessitado.

Amar a Deus e ao próximo é cumprir nossa missão como filhos e sacerdotes.

Jeremias 22:1-5

Se pensarmos religião desassociado do princípio de assistir ao próximo em suas necessidades, estaremos agindo de maneira retrógrada. Hoje a igreja se aperfeiçoou entre tantas coisas em abençoar o maior número de pessoas, mas também em dispensa-los sem suprir suas necessidades básicas.

Jeremias 22:1-5

O sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque ainda é o que compartilha, se identificando num processo sobrenatural de compaixão, conduzindo as pessoas para a verdadeira realidade e identidade em Deus.

A cruz entre tantas ações na vida do homem vem sacrificar nosso egoísmo nos tornando livres de cobiças que impedem o exercício sacerdotal. Por isso que em Lucas 9:23 fica claro que JESUS nos chama para uma realidade diferente da que estamos acostumados a ver, onde uma falsa religião leva o ser humano a uma estagnação, se conformando a uma prática reprovável. Negar a si mesmo como sacrifício sem tomar sobre si a cruz é no mínimo uma ignorância.

Por isso que nossa missão não está ligada a uma falsa religião que nos obriga a prestar algum tipo de serviço, mas está conectada a nossa identidade em Deus, guardada antes mesmo que tivéssemos forma no ventre materno. Quando estamos em Deus nosso serviço sobrenatural flue naturalmente, passando a ser uma expressão do céu na terra, podendo ser uma obediência sacrificial, mas nunca apenas um sacrifício desassociado da obediência.

Por fim, somos chamados a sermos filhos e sacerdotes, e através de um relacionamento íntimo e pessoal com o Pai descobriremos nossa missão, consciência, e prática.