Mateus 6:9-13 - Oração do Pai Nosso
Introdução: o capitulo 6 de Mateus não esta ensinando apenas uma oração, mas um estilo de vida totalmente diferente.
Uma vida não baseada em aparência.
Uma vida não baseada em coisas materiais.
Jesus vem manifestar um novo estilo de vida, 2 Reinos, um terreno e outro celestial. Vidas totalmente diferentes.
Todos querem algo em comum: provisão, perdão, cuidado e segurança.
Governados por outro Rei, outra motivação.
A oração que por muitos se tornou apenas uma reza, trata-se de uma vida, de um filho, a qual começa com o reconhecimento da Paternidade.
São 4 posicionamentos do homem em relação aos céus.
São 4 respostas dos céus em relação ao homem.
8 portas que se abrem conforme os níveis que entramos.
O principio é reconhecer a Paternidade de Deus.
Muitos podem até chamar de pai, mas algumas características marcam os filhos, que é exactamente o restante deste oráculo. (filhometro)
1. A primeira característica é o reconhecimento.
O zelo e cuidado pela intimidade, a intimidade restaurada é a grande mudança.
Por isso que a primeira coisa que recebemos é o Espirito Santo, pois ele restauraria o que havíamos perdido, nossa identidade de Filho.
A palavra diz que Ele clama em nosso interior, Aba Pai, Papaizinho Querido.
Esse clamor restaura a prioridade e necessidade de ama-lo. Ama-lo é sobrenatural.
Quem o ama começa viver em uma outra dimensão. Um outro nível, um outro Reino começa a absorve-lo.
2. A adoração é restaurada.
A segunda coisa que acontece com o reconhecimento da paternidade de Deus, é a restauração do prazer em adora-lo.
Santificado seja o teu nome.
Adorar é mais do que cantar uma linda canção. Uma é a canção que pode sair dos lábios de um profissional da música, outra é a que sai da boca de um filho.
Hoje existem muitos cantores, poucos filhos, que adoram através da paternidade.
Uns buscam adora-lo pelo que o Pai pode dar, mas os que reconhecem a paternidade adoram pelo que Ele é.
3. A busca intensa pelo estabelecimento e manifestação do Reino de Deus.
Muitos foram salvos mas vivem debaixo de um outro governo, vivem segundo um reino mundano e não dos céus.
Viver como filhos do Reino, não consiste em aparência, mas em novidade de vida, moral, ética, humildade, uma nova disposição de mente.
Ser salvo e continuar vivendo da mesma forma, é aceitar viver na periferia, no campo da mediocridade.
Uma das características do filho é a busca intensa pelo que desce do céu, Venha o teu Reino.
4. Amando a vontade de Deus.
Somente os que o amam e o conhecem, que tem intimidade com Ele, podem desejar o desconhecido, aquilo que não é visível, aparente aos olhos humanos. Desejar a vontade de Deus, antes mesmo da sua própria vontade é um nível de excelência.
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
Os filhos atraem para a terra o que há no céu. Os bastardos se apegam no que há na terra, e desprezam o que há nos céus.
Reconciliar o que há no céu e na terra, foi algo que Jesus está realizando.
5. A dependência total de Deus.
Dá-nos o pão nosso de cada dia.
Ser livre da ansiedade, da avareza, do desejo incontrolável de acumular coisas da terra.
A gratidão em receber o que é necessário.
A satisfação no maná diario que desce do céu. Aquilo que foi apontado no Antigo Testamento, quando no deserto todos os dias o povo de Israel colhia do pão que descia do céu.
Cristo é o pão nosso de cada dia. Nossa porção diária sobrenatural continua sendo providenciado pelo nosso Pai que está nos céus.
6. O coração que não se aborrece.
A maturidade no filho esta no quanto ele não se aborrece com as ofenças.
Um coração que perdoa, e por ser misericordioso, alcança misericórdia.
Deus diz em sua palavra: Misericórdia quero e não sacrifício.
A misericórdia triunfa sobre o juízo.
A medida de misericórdia com que seremos julgados, é definida pelo nível de misericórdia que exercemos.
Não confunda misericórdia com tolerância.
Exemplo:
Misericordia é a essencia boa em um vaso em consciente transformação.
Tolerância é a essencia ruim em um vaso aparentemente perfeito.
Tende compaixão!
Hoje nossas igreja estão cheias de pessoas doentes por falta de perdão, não perdoam e não são perdoados.
7 E 8. Filhos que reconhecem suas misérias e buscam em Deus o livramento.
Cuidado e Segurança.
Os filhos dependem do Pai.
O confiar em Deusm reconhecendo nossas misérias, nos livram de cair e de experimentar o mal.
Livra-nos do mal.
A começar pelo reconhecimento da Paternidade de Deus, todo o restante desta oração, fluirá como marca na vida de um filho de Deus, não de aparencia, mas na legitimidade.
A humildade mesmo depois de viver uma vida diferente e sobrenatural, não pode apartar de nosso coração a humildade, o reconhecimento de que tudo é dEle, por Ele e para Ele.
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